Medo,
num pisar azulado de seus olhos.
Ando relutante de meu encantamento bruto,
do momento que explode.
Reflexo de sol em areia matinal,
percebo em seu corpo
a infinita comunhão de grãos.
Um beco feliz,
acompanha a sombra de seu sorriso,
em seu dizer solar.
De forma inútil tento partes:
o contorno minguante de seio nu,
o suor amigo,
a janela e o contraluz,
a carícia levitante de mãos que acompanham a alma.
Enfim, medo.
Medo em meu estripado sentimento,
já que partes são apenas paixões angustiantes.
Ela, mocinha inteira
é de tal beleza,
que não deixa possibilidades
para admirar partes isoladas.
Eu, cão, sentado na rua.
Ela no meio-fio.
2 comentários:
meu deus, que liiiiiiindo!
esqueceu de me dizer que antes de ator era poeta...
ou disse e minha memória fajuta não se recorda?
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