16.7.10

Ahhhhh...


Quando amores desconversam sob piadas efêmeras e baratas, sinto um pesar de véu inocente cobrindo sentimentos verdes.
Maduro sem porquê, entender tento alfinetadas raivosas de alma jovem costurando um sempre improvável momento daqueles que somos piratas em busca da paixão perdida.
Nevegando na desorientação de uma bússula feliz, faço um filho, uma árvore, um livro... e abraço o desespero de ser aquilo que não tenho a mínima noção.
Minha pretensiosa personalidade se enfraquece a cada passo, e um grito sem palavras é o melhor texto , minha definição livre, a margem florida quando um rio revolto insiste em me sugar.
Sou um suicida altruísta na sobrevivência diária do trabalho alienado, do amor-fast-food, da vaca-hamburguer,da paixão-novela, do teatro-preguiça, do filme-pipoca, da arte-moderna.
Sinceramente mente, já que o sincero é meramente uma ode a tempos onde o sangue ainda reinava em nossos corações com entrada USB.
Por isso um tesão puro! Sádico, sujo, escatológico, porém puro. Orgasmos são fugas divinas. Somos Deuses quando a alma se mostra encantada com o agora!
E assim somos crianças! E sob a sombra de uma árvore, rimos de piadas efêmeras e baratas.