21.5.09




Não quero a alegria das cores
Acinzentando minha solidão.
Quero sim,
O não de um esquizofrênico
O espasmo de um epilético
O fantasma do amputado.
Vem solidão,
Lambe-me com ternura
Ame-me com loucura.
Que a força de seu laço me carregue para o buraco
Escuro, temeroso, sem fundo
Sem som, sem vela, sem livro.
Meu tesão é te escutar
Aprender o silêncio
Para simplesmente falar.



Um comentário:

Ticiana Flarys disse...

que bom que resolveu fazer um blog ;)
eu sabia que mais cedo ou mais tarde vc ia acabar fazendo um, ou coisa do tipo.
só não sei porque demorou tanto, rs

besito