13.10.09


Encanto,
canto no canto de lábios embriagados,
a cachaça na Augusta prevê a dança.
Despem-se verdades,
que desnudas arrepiam os seios,
ventam cheiros de rosas azuis...
do pescoço.

Descaso elegante de Afrodite,
o amor nela é pássaro

vivente em gaiola aberta,
voando, pousando, dançando.
Pés no chão e olhos na lua
flutua com o tato azul de pele suada
e alma inventada no agora.

Aprendiz de humana,
sua delicadeza divina pinta
formas, encontros, palavras.
O Diabo se rende.
Deus se ofende.
Eu apenas desejo... .